domingo, 31 de janeiro de 2010

Mãos...


Preparei minhas Mãos de afeto Este parágrafo Rapaz encantado ...
Eu Tinha UM Ombro de algodão n ajeitar Seu sono ...
E Meu Corpo Uma fogueira Seu parágrafo frio esquentar ...
Preparei minhas Mãos de afeto Este parágrafo Rapaz encantado ...
E OS Todos lavaram Meus OlhosOS Meus Pecados.



Composição: Ivan Lins / Vitor Marins
Música: Mãos de afeto

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

AMIGOS DA LINHA: uma história sem fim




Amigos da linha - Apresentação

Sempre que uma história começa, procuramos resumir onde queremos chegar. Entretanto aqui, caros leitores, informo que na comunicação 'via linha direta' (e-mail, msn, chat, orkut... esses não tão 'novos' meios, de manter contato e especular a vida alheia...rs), o contato nunca morre e caso o pior aconteça, a gente fica sabendo através de depoimentos e bandeirinhas escrito 'LUTO'.
Amigos da linha - Introdução
Escrever é algo adorável, mas nem sempre quem escreve está inspirado ou tem a ousadia de expor seus rabiscos em público. Dar a cara tapa sabe? Coisa do tipo. Eis aqui, uma tarefa que venero, tenho sede daquilo que dá medo, mais confesso que no rostinho que mamãe passou loção, levar tapa da crítica, deve doer "pacas" ... mas afinal, quem liga né?! "Quem não morre não vê Deus" ...
Amigos da linha são recortes de andanças, encontros casuais e de muitos laços criados em conexões não tão seguras, mas que me envolveram de tal forma, a ponto de motivar a escrita desse assunto.
Como diria a raposa de Exupéri, ao pequeno príncipe: Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.
O príncipe e a raposa são grande parte da inspiração dessa escrita, mas por enquanto ficarão guardados para outros ensaios... o primeiro está diretamente dedicado a um amor chamado John...
Amigos da linha - Capt. I
Um amor chamado John
Usarei parte de duas músicas para falar desse amor, a primeira é antiga e bem famosa "Deixa isso pra lá"*, prefiro ouví-la na voz de Jair Rodrigues, mas Lulu Santos também canta. Alguns dizem que mente vazia é oficina do Diabo e eu não discordo de tal afirmação. Esse 'cara' é moleque...
E numa noite vazia, encontrei esse nome, que à propósito adoro, perdido numa lista de um chat. Aí não aguentei... o chamei através de mensagem: - Ei? Adoro esse nome... O metidinho demorou a dar bola, mas em compensação, até hoje tá aqui, presente nesse coração. Que papo gostoso! Agora eu pergunto? Faz mal bater um papo assim gostoso com alguém? Nesse caso não, vai vai por mim.
Hoje em dia é difícil confiar e criar vínculos com pessoas que estão presentes, inclusive fisicamente. Esse amor mora bem longe. Mas nosso contato me faz acreditar em algo que jamais confiei: amizade virtual (ditos de um outro querido!).
Acredito muito que o tempo que dedicamos as pessoas é o que nos torna tão importantes. Para que perder tempo, dando atenção a quem talvez não passe de uma farsa. É tão comum ouvir isso!
Eu tenho fé em Deus e enquanto essa fé perdurar, prefiro acreditar nas pessoas. E nesse meu balanço meu bem, só fica quem tem carinho pra dar.
O primeiro aspecto que me chama atenção numa companhia, são as idéias que ela guarda consigo. Palavras bem colocadas acabam no vazio de grandes ilusões, daquelas que sempre existiram, mas só você num quiz ver.
Entre muitas idas e vindas, on e off, a comunicação de dois parceiros, ainda flui num gesto de extrema afinidade, em todos os sentidos. Detalhes no qual estou proibida de comentar.
Digamos que tem um pouco de coração envolvido, uma pitada de perversão misturada ao Id de insanidade... Os bons amigos sempre participam de nossos mais sinceros desvaneios.
E embora nossa parceria exista à distância, nossos encontros estiveram marcados de muitos destes momentos... Inclusive quando somos perseguidos pela polícia amorosa que ocupa grande parte de nossos corações. Pularemos essa parte.
Seria bom falar de todos os amigos e amigas com o mesmo gosto que falo desse nego, mas não posso e não devo. Não posso medi-los. Cada qual tem sua importância e parte da história que compõe meus laços de vida. Pontas soltas, talvez... os próximos capítulos que dirão.
Amigos são a família que podemos escolher. São 'gente', não instrumentos vendidos em lojas. São amores e estão bem guardados aqui ó [S2].
E para não sair devendo nada, segue o nome e parte da segunda música: "Tão bem"**... porém na versão masculina, claro! Ele me faz tão bem! Ele me faz tão bem! Que também quero fazer isso por ele...
Pelo tempo e a atenção dispensada, a primeira parte dessa história é dedicada a você, meu querido amigo.
Texto de autoria própria - Su... Almeida
Direitos reservados
* Música Deixa prá lá - de Edson Menezes/ Alberto Paz
Nas vozes de Jair Rodrigues e Lulu Santos.
** Música Tão bem - de Lulu Santos
Voz de Lulu Santos.




sábado, 2 de janeiro de 2010

Foi então que apareceu a raposa...

-Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és bem bonita.
-Sou uma raposa, disse a raposa. - vem brincar comigo, propôs o princepizinho. Estou tão triste...
-Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.
- Ah! desculpa. Disse o principezinho.
-Após uma reflexão acrescentou:
-Que que quer dizer "cativar"?
-É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa 'criar laços'.
- Criar laços?
- Exatamente, disse a raposa.
-Tu não és para mim igual a cem mil outros garotos. Eu não tenho necessidades de ti. E você também não tens necessidades de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas.
Mas se tu me cativas, nós teremos necessidades um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo.
-Mas a raposa voltou à sua idéia.
- Minha vida é monótona. Eu caço galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. Isso me aborrece um pouco. Mas se tu me cativas minha vida será como que meia cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar para debaixo da terra. O teu me chamará para fora da toca. Como se fosse música...
-Por favor... cativa-me! disse ela.
-Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
-A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não tem mais tempo de conhecer alguma coisa. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!
-O que é preciso fazer? perguntou o princepizinho.
-É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, a cada dia, te sentarás mais perto...
No dia seguinte o principezinho voltou.
-Serias melhor se tivesse voltado à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Às quatro horas, então estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração... É preciso ritos.
Assim o principezinho cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:
-Ah! eu vou chorar.
-A culpa é tua, disse o principezinho, eu não queria te fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse
-Quiz! disse a raposa.
-Mas tu vais chorar, disse o principezinho.
- Vou, disse a raposa.
-então não sais lucrando nada.
-Vais rever as rosas. Compreenderás que à tua és a única no mundo...Tu voltarás para me dizer adeus e eu te farei presente de um segredo.
...Era uma raposa igual a cem mim outras. Mas fiz dela um amigo. Ela é agora única no mundo.
E voltou, então, à raposa:
Adeus, disse o principezinho.
Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples. Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.
-Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.
Os homens esqueceram esta verdade, mas tu não a deves esquecer.
Tu se tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...
E repetiu o principezinho, afim de se lembrar.

Texto adaptado ( EXÚPERY, Antoine de Saint. O pequen Príncipe)





Me despes anja fada logo se vai...

Amor meu...

Amor fugitivo, tomas-me, deixas-me, expreme-mes e me atiras a um lado.

Outra vez minha boca insenta volta a cair em tua pele...

Volta a mim tua boca provoca

volto a cair de teus peitos a teu par de pés.

Nem compartilho o engano,

nem compartilho meus dias nem a dor...

Amor mutante

amigos com direito e sem direito de te ter sempre.

Pela parte que me sobra de você

relâmpagos de álcool.

Me despes anja fada logo se vai...

volta a mim tua boca dói.

Lábios compartilhados,

lábios divididos meu amor...

Nem compartilho o engano, nem compartilho meus dias.

Que me enterre o esquecimento, meu amor!

Te amo com toda minha fé, sem medida...

Teus lábios tem o controle

e você segue com o controle.

Te amo ainda ainda que estejas compartilhada...

Texto traduzido e editado (Maná - Lábios compartidos)